Meninas do Brasil, um passo à frente!

Objetivo Principal do Projeto

O objetivo é implementar um programa de acesso à educação formal e técnica, a reinserção ao mercado de trabalho formal e o resgate da autoestima e reconstrução da identidade feminina de meninas, cujo curso natural de evolução de suas vidas tenha sido, bruscamente desviado pela gravidez e maternidade precoce.

Criar mecanismos eficientes para que possam conciliar a maternidade com a educação e a carreira  profissional sem prejuízos do seu papel feminino na sociedade.

Fortalecer os vínculos institucionais entre as entidades governamentais, empresas e setores dinâmicos da sociedade conscientizando-os da importância de assumirem a responsabilidade desse processo de resgate social na transformação do atual cenário socioeconômico do Brasil.

Divulgar a importância do protagonismo feminino no desenvolvimento e retomada do crescimento sustentável da nossa sociedade.

Público do Projeto

No Estado do Paraná em 2014 , 28.700 mil adolescentes se tornaram mães precocemente.  O programa pretende contemplar, a princípio,  60 jovens mães, com idades entre 16 e 24 anos ,da Região Metropolitana de Curitiba, onde a taxa geral de gravidez na adolescência está 4,6 pontos porcentuais acima do limite tolerado em países desenvolvidos, que é de 10%.

As beneficiárias devem estar com os  filhos sob a sua guarda e proteção, compartilhando a mesma moradia. Esse grupo de jovens pertencem às classes sociais menos favorecidas( C e D), não tem emprego formal e não estudam.

Sobre o projeto

A pobreza no mundo ainda é feminina.

Apesar dos avanços globais na luta pela igualdade de gênero, a discriminação e a violência contra a mulher persiste,  negando-lhe a oportunidade de exercer seus direitos humanos básicos.

Alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas não só  é, uma das metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável do Planeta , como também , importante ferramenta na erradicação da pobreza.

As adolescentes, em especial, representam a parcela feminina mais vulnerável e desassistida de políticas públicas de proteção, que evitem que sejam exploradas ou que tornem-se alvos fáceis de práticas criminosas.

Enquanto as opções e oportunidades para os meninos tendem a se ampliar, quando eles se tornam adolescentes, as chances para as meninas normalmente diminuem.Muitas dessas adolescentes tem seus sonhos interrompidos por armadilhas socioculturais e, a gravidez precoce é uma delas.

A gravidez  na adolescência com suas dificuldades decorrentes,  respondem pela terceira causa de óbitos entre as jovens do Brasil (Ministério da Saúde) e a maternidade já é a principal causa de evasão escolar.

A maternidade não planejada pode ser considerada uma situação de risco quando desestrutura a vida das adolescentes reproduzindo e perpetuando um ciclo de pobreza, ao  colocar barreiras na continuidade dos estudos e no ingresso ao mercado de trabalho.

No Brasil, 75% das adolescentes que têm filhos, – mais de 309 mil meninas de 15 a 17 anos – estão fora da escola, segundo dados do Pnad -2013-Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. A maioria dessas jovens mães (257 mil) não estudam nem trabalham.

Só no Paraná temos 28.700 nessas condições. Essas adolescentes tem nível de escolaridade mais alta em relação aos adolescentes do sexo masculino o que nos leva a crer que  a evasão escolar é provocada pela maternidade e não pelo desinteresse escolar.

Após o nascimento dos filhos a necessidade financeira de arcar com suas despesas e as da criança, o abandono dos familiares, ou mesmo do companheiro, as obrigam a aceitar serviços domésticos na troca por moradia e alimentação para ambos ou a optar por  um trabalho informal sem garantias trabalhistas ou previdenciárias.

Um círculo vicioso é formado quando a maternidade precoce impede o retorno à escola e a consequente falta de qualificação dificulta a inserção no mercado de trabalho em melhores condições.

Implementar  ações educacionais com uma abordagem biológica do planejamento familiar é importante mas não suficiente se considerarmos as estatísticas referentes à saúde reprodutiva das adolescentes.

Para que se alcance resultados efetivos no controle da gravidez precoce, deve-se considerar todas dimensões da construção da identidade feminina e os impactos  sociais, culturais e econômicos resultantes, através de um programa educacional multidisciplinar nas escolas e comunidades.

Faz-se necessária a implementação de políticas públicas que oportunizem o retorno dessas adolescentes à educação formal e técnica, seu acesso ao trabalho remunerado e a um regime de cotas para vagas em creches públicas.

Adotar como prioridade a mobilização e articulação entre o Governo, as empresas e setores mais representativos da sociedade na busca por soluções dessa questão representa uma das melhores estratégias para redução das desigualdades sociais e econômicas.

Metodologia

O programa atenderá 60 meninas com idades entre 16 e 24 anos que interromperam os estudos por conta da maternidade precoce. O programa prevê a inserção dessas meninas no mercado de trabalho , o acesso à educação formal , a capacitação profissional e, consequentemente o resgate da autoestima. Atenderá a Região Metropolitana de Curitiba podendo ser replicado para outras localidades do Brasil.

A Fundação Museu do Futuro conta com o apoio de órgãos do Governo local, na reserva de vagas para o ensino médio gratuito , como também na reserva de vagas para os filhos em creches públicas.

A experiência com o projeto de apoio jurídico e psicológico, “Alimentando o Futuro” , destinado a atender mães chefes de família, trouxe não só conhecimentos acerca dos problemas com a maternidade precoce e desassistida de políticas públicas, como também empresas parceiras interessadas em ofertar postos de trabalho.

Os recursos para a fiel consecução dos propósitos do programa, também, virão através da contribuição de empresas locais, em espécie e na forma de materiais e equipamentos.

Durante todo o período de duração do programa, 24 meses, elas serão acompanhadas e monitoradas pela equipe multidisciplinar e uma supervisora por grupo. Relatórios mensais serão fornecidos à equipe pela coach-supervisora. Ainda que concluída  cada fase, encontros periódicos serão promovidos durante todo o período de duração do programa, para estimular o debate e conhecer o feedback de cada participante.

 As participantes  se comprometerão, ao final do programa, como contrapartida dos benefícios recebidos a participarem de palestras educacionais e motivacionais promovidas pela entidade, nas escolas e comunidades. Orientadas, poderão dar o testemunho de suas experiências às outras meninas adolescentes e assim, contribuir para a prevenção da gravidez e maternidade precoce abordando todos os aspectos sociais, econômicos , culturais e biológicos.

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